quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Feliz natal




Não importa em quê você acredite,
Se papai Noel de fato existe.
Não interessa sua religião,
Nem a parte comercial do Natal.
Importa a amizade, a confraternização.
Por isso comemore, abrace, diga eu te amo,
Abuse desse natal.
Você merece isso.
Quem gosta de você também.

Bom Natal!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Back to work

No domingo dia 05 sofri o acidente de bike.
Ontem fez14 dias  que estive fora do ar, hoje volto ao trabalho.
Ainda não estou 100%, mas preciso voltar à atividade, ficar parado, em casa, vendo Ana Maria Braga não recupera ninguém.
Descobri essa semana que além das fraturas na coluna eu também desloquei o ombro, que está doendo bastante agora. Provavelmente a dor da coluna mascarava a dor do ombro. Só fui descobrir quando deitei para o lado direito e vi que houve um deslocamento da clavícula, que ficou protuberante.
O ortopedista já olhou e disse que volta com o tempo, mas me recomendou tirar uma radiografia assim que possível.
Continuarei com as seções de fisioterapia no final do dia.
Enfim, a vida voltando à sua normalidade.
Passado o final de ano e suas festividades voltarei às atividades físicas, começando pela academia e progredindo aos poucos.

Volto a agradecer as manifestações de apoio de todos. Boa parte da minha rápida recuperação devo à corrente de solidariedade dos meus amigos.



Valeu moçada!!!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

FORA DO AR




Acordei meio em cima da hora naquele domingo, 5 de dezembro.
A largada do passeio promovido pela Terra Bike estava marcado para 9:30
Confesso que relutei um pouco em ir, mas queria rever o pessoal.
Muita gente que não costuma pedalar comigo estaria lá, como meu sócio Flavio, por exemplo.
Saí de casa 9:20h. Cheguei em cima da hora, mas ainda em tempo de bater um papo com a moçada, tirar algumas fotos...
O passeio se desenhava bem light, afinal havia muita gente, e apesar do percurso incluir o temível Vira-zói, a quantidade de pedalantes por si só já frearia o pedal.
Mas ninguém contava com o pneu furado do Herbert. O que nos atrasou bastante e na ânsia de tirar o atraso lá fomos nós descendo desembestados.
Da meia dúzia de bikers que ficou pra dar uma mão no conserto do pneu eu fui o segundo a largar.
Logo adiante, uns 2 km, iniciava-se o trecho mais perigoso do Vira-Zói.
Quando já me preparava psicologicamente pra enfrentar a descida, que todos que por lá já passaram, sabem que não é mole, vi uma moto sair de um sitio a esquerda, bem na frente do Eduardo 22 da Bike Force. Ele deu um berro e preparou-se para o pior.
Como eu sei que o Eduardo é safo eu me preocupei apenas em ir para o outro lado da pista pra evitar piorar a situação.
Mas aquele lado da pista sempre está ruim.
E num degrau formado pelos paralelepípedos que começavam a formar o calçamento da descida, eu vi minha Merida perder totalmente o controle e eu ser lançado como uma flecha, vendo a bike passando por cima da minha cabeça. Segundo os cálculos do pessoal devo ter voado algo em torno de 5 metros, e depois de aterrissar no chão capotei por mais uns 10 metros.
Saldo da tragédia: Eu esparramado no chão sem nenhuma condição de me levantar devido a dores insuportáveis nas costas.
Neste momento bate aquele medo que assombra todo mundo: Iiiiiii, danou-se! To paralitico!
Providencial foi a intervenção do Jeferson, ciclista paramédico que estava junto com a gente no pedal. Verificou todos meus sinais vitais, reflexos e constatou que eu estava bem, dentro das possibilidades.
O motoqueiro que acompanhava o pedal foi ate um ponto onde pegava celular e ligou para o resgate.
Fiquei aproximadamente uma hora e meia deitado de barriga pra cima, sem poder me mover, aguardando a chegada do socorro.
O acesso não era nada fácil, o retorno, comigo lá dentro da ambulância, morrendo de dor, e chacoalhando feito banana em liquidificador de quitanda, foi pior ainda.
Direto para o HPS, radiografias do corpo todo, analgésico na veia e observação de 15h as 23h, quando constatou-se que não havia fraturas.
Flavio e Nando Ciribelli se incumbiram de pedir minha transferência para o Monte Sinai.
Chegando lá duas tomografias e uma ressonância mostraram que havia sim fraturas nos Processos Transversos das vértebras lombares L1, L2 e L3.
Este tipo de fratura não traz nenhum risco para a mobilidade do acidentado, mas causa dores insuportáveis, tanto que na primeira noite no Monte Sinai fui sedado com morfina para conseguir dormir.
Passei de domingo a quinta feira imóvel na cama, sem levantar, sem sentar, sem me alimentar. Fazia xixi na própria cama, naquelas indefectíveis vasilhinhas próprias. Evitei comer coisas solidas para não ter que defecar pois se já não estava sendo fácil fazer xixi na vasilhinha imagine coco!!
Na sexta feira pela manhã minha irmã Heli providenciou um colete e um andador e eu pude então pela primeira vez me levantar, caminhar um pouco e me sentar, mas não sem sentir fortes dores, apesar dos remédios.
No sábado tive alta por volta de 15h. Vim para a casa da minha mãe.
Thanius e Thales se revezando nos cuidados comigo, por 24h, me levantando da cama, me deitando, me dando banho, alimentando, dando remédios, etc....affff...nada facil, principalmente pra eles coitados!
Passei o final de semana relativamente bem, mas as dores estavam mais fortes, afinal os analgésicos que no hospital eram intravenosos, em casa seriam via oral, com efeito muito mais demorado e menor.
Meu quadro não havia se alterado muito e eu já estava me acostumando com a idéia de ter bastante paciência para esperar os ossinhos “colarem”, e enquanto isso seguiria sentindo dores e tendo que ter a ajuda dos meninos para as minhas necessidades mais básicas.
Na terça feira, ontem, tudo virou de cabeça pra baixo. Mais uma intervenção da minha irmã Heli e as 16h Lívia Saço, uma jovem fisioterapeuta, estava na minha frente dizendo que eu poderia fazer aquilo que meu corpo insistia em berrar que não dava.
Após umas aplicações de uns choquinhos nas costas, muita massagem, estica daqui, espreme de lá, levanta, anda, senta, mexe...enfim, depois de bagunçar o coreto ela simplesmente foi embora deixando-me a recomendação de que eu deveria, pelo menos, me sentar por 10 minutos pela manhã e à tarde, e caminhar por também 10 minutos nestes mesmos períodos.
Ela saiu e me deixou sentado na cama, coisa que antes, se passasse de 30 segundos eu já urrava de dor.
Ali permaneci e fui gostando da brincadeira.
Moral da história, ela saiu 17h, e já eram 23h e eu nem queria saber de cama! Nem eu mesmo acreditei!
Não teve volta mais. Passei pouquíssimo tempo na cama. Jantei sentado, tomei banho sozinho (pela primeira vez em 10 dias) e sem colete.
Pude sentar no computador, responder a um monte de e-mails, falar no MSN e até mesmo postar, depois de um longo período parado, neste blog que ora você lê.
Bem que eu gostaria de ter voltado a postar com um outro assunto, menos dramático, mas pelo menos voltei!
Nas turbulências desses dias alguém me disse que isso daria até um livro, e isso me despertou uma coisa que vem adormecida em mim há muito tempo.
Eu sempre brinquei com meus amigos quando dizia: “Já tive filhos e já plantei árvores, falta agora escrever um livro”. E assim será.
Essa semana começo as pesquisas para minha estréia no mundo cultural.
Acho que dentro de um ano já estarei convidando-os para a noite de autógrafos.
Anotem e me cobrem.
Quero tornar público aqui os meus agradecimentos a todos aqueles que me visitaram, que me enviaram mensagens, que me enviaram e-mails, que mandaram recados, que telefonaram, que rezaram por mim, que fixaram o pensamento positivo em mim.
Vocês foram os enormes responsáveis pela recuperação que estou tendo.
Não quero citar nomes pra não ser injusto com alguém, porque foi muita gente, uma verdadeira corrente do bem.
Até ontem eu sabia que tinha companheiros maravilhosos de trilhas de bikes, hoje eu descobri que tenho uma verdadeira fortuna em amigos.
Um ponto forte nisso tudo foi constatar que meus filhos viraram homens e que foi-se o tempo em que eu que cuidava deles.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Stop



Parado ainda.
Algo me diz pra não dizer nada.
Houve mudanças.
Estranhas sensações não me permitem ir mais longe que isso.
Não sei onde vai dar.
Por enquanto parado. Estancado.
Daqui a pouco não sei.
Quem sabe?

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Pause


Pausa.
A vida pediu pausa.
Por um momento, por um tempo, por mim.
Pensamentos em turbilhão, emoções à flor da pele,
sentimentos confusos e revoltos,
paixões incertas, vorazes, fugazes. 
Parar o tempo, olhar de fora como se não fosse comigo.
Apreciar tudo que está à volta buscando encontrar os erros e acertos.
Pausa.
Fui respirar!
Volto já.


Minha postagem anterior a essa foi em 30 de junho. De lá pra cá muita coisa aconteceu. Eu volto pra contar.



quarta-feira, 30 de junho de 2010

Censurado!


Num blog se expressam ideias, se polemiza, discute-se política, imprimem-se opiniões.
Fala-se de tudo um pouco, contam-se histórias, poesias são declamadas e nem sempre importando a rima nem a métrica. Os blogs são talvez, atualmente, a maior expressão da liberdade aliada à tecnologia, onde não há limites, onde não deveriam haver censuras.
Meu blog não é propriamente dito um diário, mesmo porque não posto diariamente, longe disso. Mas é uma espécie de documentário da minha vida, onde, na medida do possível, coloco aquilo que me seja importante, que marque minha vida, para que eu possa no futuro me lembrar, e meus netos verem, o que fui, o que senti, o que passei, o que vivi!
E aos poucos vou deixando impresso aqui pedacinhos da minha história, como imagens estáticas de momentos dinâmicos, como peças de uma obra chamada vida, de uma vida composta de momentos, muitas vezes agradáveis, outras vezes nem tanto, mas que nem por isso deixam de ser vida, e que devem ser evidenciados, não importando o fim que levou, quanto tempo durou... Mas se valeu a pena, aqui tem que estar.
Mas nem todos pensam assim e por isso hoje estou deletando deste espaço uma postagem de momentos que fizeram parte da minha vida, que me foram fortes, intensos e gratificantes, e que, como disse o poeta, “foi infinito enquanto durou”.   
Em seu lugar coloco aqui este texto como um protesto aos que não entendem as verdadeiras dimensões do que seja a intensidade de viver. Aos que temem pelos desafios da vida, aos que têm seus horizontes não mais longe que o outro lado da sua própria rua.

"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar." William Shakespeare 

Wagner Sarchis
20 de setembro de 2010

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Feriadão

Feriadão na quinta, Juiz de Fora sem agua por conta do rompimento de uma baita tubulação em plena Av. Rio Branco, e vão bora pedalar.
A postos na UFJF as 8:00 da matina a exatos 13°C.
Cheio de gente nova e galera mega legal. Nas fotos vou nominar.
Rolezinho ate Humaitá, com direito a retorno por um estradão que eu ainda não conhecia.
Como imprevistos a péssima forma do Igor (8 meses sem pedalar) que obrigou o Leandro a fazer um reboque. O tombo feio da Marcela não deixou maiores sequelas, pelo menos por ontem, mas hoje com certeza devem aparecer alguns roxos e dores que a adrenalina do momento mascarou.
50 km percorridos de forma light, sem trilhas pesadas, pra saudar o feriado.
Na volta uma rapida parada pra um caldo de cana e à tarde bora pra casa da namorada porque não sou de ferro!!!
Sábado pode rolar mais.

Ponto de encontro na UFJF. Da esquerda pra direita, exceto o primeiro da esquerda que não consegui gravar o nome (nenhuma novidade...minha péssima memória): Felipe, Marcela, Eu, Leandro, Maxwell, Erika e Hebert.

Marcela e o buraco que a fez capotar!! Tombo feio, ainda bem que não houve maiores consequencias.
Leandro rebocando o Igor que "acabou a bateria"
Um pit stop em Humaitá pra reabastecimento. No cardápio amendoim, batata frita, paçoca e guaraná...somente coisas saudáveis!!!
A volta da presença feminina nos rolés: Erika e Marcela
The end próximo ao multi place.

domingo, 30 de maio de 2010

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Saudades


Andando pelo orkut me deparei com essa foto que a Adélia postou. Aconteceu no ano passado, mais precisamente no dia 20 de março. Reunimos a turma que na época estava mandando super bem nos rolés de bike. Cris, Jainer, Filippe, Hugo, Flavio, Eu, Gabi, Claudinha, Leandro, Thanius, Thales e Elaine. Quem não pedalava, mas formava par com parte dessa turma eram: Adélia, Mauro, Kimberly, Fernandinha, além do Bruce filho do Jainer.
Essa foto eu não tinha, confisquei do orkut da Adélia.
Aproveito e coloco tambem algumas fotos, essas sim, fazem parte do meu acervo.

  Eu, Gabi, Claudinha, Adelia e Elaine.

Cris Xavier e Eu

Flavio, Hugo e Filippe

Jainer e Leandro (ele não é sério assim não, estava saindo do trabalho)

As loiras Fernanda, Adelia e Elaine

Kimberly

O encontro foi no Empório Bahamas. Fizemos um jantar que ficou na história.
Não tenho no meu acervo fotos do Thales e do Thanius nesse dia.
Sobra saudade.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

No update

Sem tempo.
Sem documento.
Muito trabalho.
Pouco tempo.
Sem inspiração.
Pouco assunto.
Sem atualização.
Problemas.
De montão. 
Eu sei.
Eu volto.
Cansei.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Eu sem você não vivo

Uma música, de Djavan, você já deve ter ouvido um dia.
Apenas uma música, nada mais, mas muito mais que isso.


Um dia frio
Um bom lugar pra ler um livro
E o pensamento lá
em você
Eu
sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá
em você
E
tudo me divide
Longe da felicidade e todas as suas luzes
Te desejo como ao ar
Mais que tudo
És manhã na natureza das flores
Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você
E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris

segunda-feira, 26 de abril de 2010

27 de abril

Tem festa no lugarejo, não tem mais lugar pra ninguém.
A data é forte, especial, sem igual.
Um vinho será aberto em um lugar qualquer,
Frio de preferência.
Haverá sorrisos sim, mas não se engane,
A saudade vai lá bater.
Mas quem se importa com isso? Você?
Tem festa lá sim, e você não foi convidado.
Mas nem precisa não, você estará lá assim mesmo.
Tem festa no lugar. Uma data forte pra celebrar.
Coisas que não são desse mundo. Não são desse lugar.
Abril.
Abriu a janela. Janela do tempo.
De um tempo que não volta mais.
Lágrimas? Claro.
Saudade? Nem pergunte, melhor nem falar.
Abril vai passar.

domingo, 25 de abril de 2010

Mantendo a tradição


Esta foto não é do rolé de hoje, mas foi feita no mesmo lugar que fomos hoje, e cá entre nós, ficou bonita, merece ser capa da postagem de hoje.

Enquanto alguns estão ausentes por vários motivos eu vou carregando a bandeira e mantendo a tradição pra não deixar a peteca cair. Tem os que estão ausentes por motivos bem justificados (Elaine = bebê, Cris = tratamento, Igor = trabalho, Filippe = treinando forte) outros nem tanto (Leandro traíra foi andar de moto, Thales preguiça, Hugo provavelmente Cardiministrando). Thanius foi prejudicado. Peguei a bike dele porque perdi a chave do cadeado da minha.
O pedal de hoje contou com Denis, Bruno e Eu. Boas subidas e boas descidas, mas relativamente light. Encontramos com bastante gente pedalando e motos barulhentas.
Tudo bem até chegar na garagem do apê dos meninos. Depois de trilhas técnicas fui me machucar justamente na chegada, e parado. Um leve desequilíbrio e minha perna foi parar debaixo da coroa e seus dentes cheios de graxa. O estrago foi legal. Minha panturrilha que já não estava lá essas coisas (distenção) acabou de ficar ruim de vez. Mas nada que uma semana, mertilolate e álcool iodado não curem. 

Parada pra água. Olha o visual lá atrás.

Semana que vem Denis tá fora, fazendo concurso. Espero que o traíra do Leandro não arrume outro brinquedinho e ja terei achado a chave pro Thanius ir com a gente. Claudinha me disse que mais umas duas semanas está de volta. Semana que vem vai pedalar até Itaipava de speed...guerreira!!! Cris e Elaine também já estão se preparando pra voltar. Serão os velhos tempos de volta?? Quase...faltarão Jainer, Gabi, Flavio...inesquecíveis.

Denis e Bruno


Desculpem a má definição das fotos, foram feitas com o iPhone, bonitinho mas ordinário, pelo menos para fotos. QUERO MEU N95 DE VOLTA...buáááááááááaá´!!!!!

Eu e Denis antes de atravessar a BR040 rumo ao caldo de cana do Tio do São Pedro


Enquanto isso: BORA PEDALAR!!! 

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Degradação


Vendo as fotos abaixo penso estar vendo fotos de campos de concentração.
Impressionante como esses estilistas conseguem fazer isso com mulheres lindas.
Li um texto estes dias que dizia uma coisa muito interessante.
Não quero aqui fazer apologia a homofobia, mesmo porque não tenho absolutamente nada contra homossexuais,
mas realmente vi lógica no que estava sendo dito.
Os estilistas, em sua maioria gays, impõem esse padrão estúpido de beleza (alguem vê beleza nisso??) onde mulheres mais parecem esqueletos,
de uma forma tão veemente que nos remete a indagar por que o fazem, ja que ninguém, ou quase ninguém que tenha um juizo perfeito, pode encontrar beleza nisso.
Dizia este e-mail que recebi, que pelo fato de não poderem ser como as mulheres, e terem domínio sobre as modelos, acabam por impingir a elas esse padrão desumano de "beleza" para se "vingarem".

Uma estranha modinha entre as "tops" esta intrigando o publico que acompanhou os desfiles da São Paulo Fashion Week nesta temporada. Algumas das moças simplesmente abriram mão de suas sobrancelhas - ora totalmente raspadas, ora apenas descoloridas.

Eu vi bastante lógica nisso. Basta olhar as fotos acima pra constatarmos que tem que haver algo de muito débil pra que uma parte de nossa sociedade ache isso bonito. Em sã consciência ninguém pode achar isso bonito.
O incrivel é como esse bando de estilistas consegue impor esse domínio e carregar consigo toda uma parcela da sociedade que lhes dá crédito nessa jornada paranóica. Jornalistas, críticos de moda, gente comum, todo mundo se encanta e fica extasiado nas passarelas de desfiles de moda vendo as figuras esquálidas desfilando, marchando aliás, como se fossem bois marcados, como se não tivessem vida própria. O paradoxo fica por conta da denominação de Top model. Não sei top de quê...Só se for top da degradação humana.
Não satisfeitos com a total degeneração humana que impõem agora deram de raspar ou clarear as sobrancelhas das pobre coitadas.
Eu fico com as mulheres normais, cheias de curvas e vida. Eu fico com a beleza natural, viva, alegre. 

terça-feira, 13 de abril de 2010

Havia pedras pelo caminho

As pedras do caminho

Drummond se encantaria.
Simples, todas elas. Aos milhares. Mas quando Ciro avistava uma, por menos especial que parecesse, ela o encantava. Se dava ao trabalho de parar a bike, abaixar e pegar. Fazer-lhe uma reverência e guardar. Uma pedra. Uma simples pedra.
Saímos de Juiz de Fora um pouco atrasados. Apesar do Leandro ter me pegado as 06:40h em casa não demos conta de sair as 07:00h como combinado. Esqueci óculos, capacete, luvas... O Filippe também atrasou. Enfim, o que importa é que pegamos estrada rumo a Conceição de Ibitipoca. O plano era chegar ao arraial, deixar os carros e partir pra trilha previamente experimentada pelo Filippe e Cia. E assim foi feito.
Descidas alucinantes, subidas estafantes, visuais indescritíveis, momentos de rara emoção.
As pedras continuavam a ser recolhidas, como troféus de uma batalha sem perdedores. Eu fui agraciado com uma. Guardei.
A turma.
Ciro, Eu, Hugo, Filippe, Leandro e Charlie 

A ida no carro do Leandro. A bordo ele, eu e Charlie. Na frente o carro do Filippe.

A chegada em Ibiti

travessia

Ciro, Charlie, Filippe, Hugo, Leandro e eu. Eis os guerreiros, cavaleiros de sonhos, de desafios, de uma luta onde todos são vencedores.
Nossos troféus são forjados em barro, poeira, em visuais plasticamente construídos pela caprichosa natureza, por seus caminhos tanto tortuosos quanto mágicos. Eles estão lá, pra quem quiser ver, e nós os bikers, como ninguém, sabemos extrair o máximo disso tudo. 

O infinito

Liberdade, abra suas asas sobre mim!

Descemos esta pedra sim senhor!!
Leandro, Filippe, Eu e Charlie.

Gelaaaaaaaaaaaaaaaada!!!!!

A frase não é do Leandro, mas ele sempre a professa: “Os bons meninos vão para o céu, os bikers a qualquer lugar”. Essa frase, aliada às fotos, dá bem a dimensão do que vivemos, e nesse sábado em especial vivemos uma aventura além da nossa imaginação. Não apenas pelo grau de dificuldade, não apenas pela paz de espírito, nem tão somente pelo ar puro e pelo visual, mas também pela amizade e pelo companheirismo que une os bikers. Pelos momentos em que simplesmente esquecemos que possa existir algo além daquilo que nossas vistas alcançam.

Companheirão Leandro

Filippe enxergando uma semana à frente.

Hugo....um mês!!

No Ibitilua no retorno ao arraial

Eu e meu mega amigo Filippe no Ibitilua.

Ciro presenteando Filippe com uma pedra...figuraça!!!

Os presentes de Ciro, nossas amigas pedras, trocaram de lugar. Hoje posam imponentes na minha janela, contemplam meus pensamentos e acompanham minhas palavras tecladas.
Elas me entendem.
Elas estavam no caminho.
Drummond se orgulharia. 

domingo, 4 de abril de 2010

Go back

A mudança do visual do blog não agradou, por isso volto com  o formato antigo.
Lara, desculpe, mas foram varios pedidos....rsrs
Um brinde ao blog, não importa o visual, afinal ele "fez" 30 mil visitas hoje!!!

Pedalando

Hoje teve rolé.
Hugo que andava sumido apareceu, junto com Filippe, pra quem não sabe, os irmãos Franzone.
Também compareceram Leandro e Denis. Thanius dessa vez furou.
Saímos do posto do São Pedro, ponto de encontro e fomos em busca de um down hill anunciado pelo Filippe, que fica lá pras bandas do Milho Branco, começando pelo alto do São Pedro. Belas descidas. Comprei terreno duas vezes, gíria de bikers que significa “cair”. Nada de grave, pelo contrário, adrenalina faz bem...
Depois retornamos para a BR-040 passando pela estrada do Pedra Bonita. Um elo da corrente da bike do Filippe entortou e tive que mais uma vez mostrar meus dotes mecânicos e retirá-lo como numa delicada cirurgia...rs.
Na parada pro conserto pudemos fotografar uma pérola em forma de placa.
Está escrito: “Favor não jogar animais mortos nen resto do animal! Obrigado.” [sic].


Esticamos um pouco mais pelo caminho do canil e voltamos passando pelo Bar Curral.
Dessa vez não teve caldo de cana no tio de São Pedro.
Saímos 8:30 e antes de 11:00 estava em casa. Ao todo 35 km.
Valeu  pra esticar as pernas e ter um motivo pra sair da cama.
Essa semana devo voltar para a academia e melhorar também a alimentação. Tenho sentido os rolés, sinal de que o condicionamento físico esta precisando de mais atenção.
Ah, você viu que meu blog já alcançou 30 mil visitas?
Vai vendo aí...tô fraco não!
Valeu!!

                                                        Hugo, Eu, Filippe e Leandro.

Hugo, Filippe, Denis e Leandro.

NÃO SE ESQUEÇA DE MIM


Roberto Carlos, um Rei polêmico.
São muitos os que não gostam dele, que o acham brega, que criticam a obsessão dele por lançar um disco por ano, pelos já previsíveis especiais de final de ano, pelas letras demagogas pra caminhoneiro, baixinhas, taxistas. Eu me incluo nesse rol, mas inexplicavelmente me incluo também na legião que o admira.
Não gosto de ouvi-lo e muito menos de vê-lo cantar, mas uma coisa tenho que aceitar: ele e Erasmo fizeram verdadeiras poesias cantadas.
Recentemente tive o privilégio de receber uma verdadeira caixa de surpresas, de ninguém menos que minha adorada amiga Ana Lewer, com direito a livro da Lya Luft, muitos CDs de Ana Carolina a Biquini Cavadão, e DVDs de Roberto Carlos a um documentário do flamengo e seu penta-tri!
E foi justamente nesse DVD do Roberto que eu mais viajei.
Quem teve a oportunidade de ver sabe do que estou falando.
Trata-se de um show onde 20 musas, verdadeiras “monstros” da música brasileira, do porte de Nana Caymmi, Ivete Sangalo, Hebe Camargo, Claudia Leite, Ana Carolina, Zizi Possi, Paula Toller...isso pra citar apenas algumas...
Ao ouvir as músicas dele, interpretadas por outras pessoas, pude perceber a magnitude de suas letras, o quanto são refinadas.
Frases antológicas como essa de Força Estranha: “A vida é amiga da arte
É a parte que o sol me ensinou. O sol que atravessa essa estrada que nunca passou.”
Uma música em especial, que fala de perdas, criou em minha mente um universo paralelo e me transportou para tempos de rara beleza, que tive a sorte de ter vivido.
Preste atenção na letra, e se tiver oportunidade, ouça essa música na voz de Nana Caymmi, uma experiência ímpar.

NÃO SE ESQUEÇA DE MIM

Onde você estiver,
Não se esqueça de mim
Com quem você estiver não se esqueça de mim
Eu quero apenas estar no seu pensamento
Por um momento pensar que você pensa em mim
Onde
você estiver, não se esqueça de mim

Mesmo que exista outro amor que te faça feliz
Se resta, em sua lembrança, um pouco do muito que eu te quis
Onde você estiver, não se esqueça de mim
Eu quero apenas estar no seu pensamento
Por um momento pensar que você pensa em mim
Onde
você estiver, não se esqueça de mim

Quando você se lembrar não se esqueça que eu
Que eu não consigo apagar você da minha vida
Onde você estiver não se esqueça de mim

sexta-feira, 2 de abril de 2010

ANTES QUE ELES CRESÇAM

Filhos, filhos...melhor não tê-los, mas se não tê-los, como sabê-los?? Já dizia a Denise.
O texto abaixo fala da relação maravilhosa de pais, filhos, netos...É de longe meu texto preferido.
Agora quero dividir com vocês.
Enjoy!!
Antes que eles cresçam


Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças  crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram  para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta   dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais  vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir  sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, posteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

No princípio  subiam a serra ou iam à casa de  praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo  com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio  dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha  terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.


Affonso Romano de Sant'Anna 

domingo, 28 de março de 2010

Domingo, bike e futebol...


Esse é o laguinho da Cris, esperando por ela...

Domingo de sol, mas não daqueles que se frita ovo no asfalto, com nuvens no céu dando tréguas de vez em quando. Pouco depois das 8 já estava na pracinha da João Pinheiro esperando Thanius e Bruno pra subirmos pra São Pedro. Mais uma vez o Leandro furou, e não apresentou um bom motivo. Vai ter orelha puxada essa semana. Quem surgiu foi o Denis, novo integrante. Amigo do Leandro, chegou atrasado mas chegou. Gente boa, bom companheiro. Fizemos uma boa trilha, começando pelo Expo Minas e terminando no Bar Curral.
Passamos pelo inicio do Barro Branco e depois...bom depois todo mundo sabe que eu nunca guardo os caminhos e seus nomes...rsrsr
Houve pneu furado do Denis, tinha muita subida, belas descidas alucinantes e caldo de cana do tio no São Pedro no final.
Depois um franguinho assado e coca cola (sei que não é nada saudável, mas de vez em quando é perdoável), sozinho em casa. Filminho depois da comilança, com direito a dormir no meio dele claro, e acordar perto da hora de ir para o jogo do Tupi e Uberlândia. 2 x 1 para o Tupi, classificado em quarto lugar para as oitavas de final do campeonato mineiro.
Depois do jogo de volta pra casa blogar o que rolou no domingo.
A foto do lago lá em cima é o seguinte: Eu tirei uma foto da Cris nesse local e ela postou no Orkut dizendo que levava os cachorros dela lá de vez em quando pra nadar. Hoje, quando passei lá lembrei dela e pedi ao Thanius pra bater a foto. Queremos que a Cris se recupere totalmente pra estar de volta com a gente nos rolés. Você faz muita falta Cris!!!
Abaixo a foto dela no lago!

Cris Xavier

Eu, Denis, Thanius e Bruno, já no final do rolé. no caldo de cana...