segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Liège

Eu tenho uma amiga que eu nunca vi.
Que me faz rir, que me faz pensar,
e vez por outra me brinda com sutilezas da vida,
de uma forma que poucas pessoas sabem fazer.
Lembra-me muito outra amiga, essa sim eu vi,
mas que tal como Liège anda por outras paragens agora.
Um dia eu conto a história de Liège aqui.
A de Ana Lewer, essa minha outra amiga, certamente também haverei de contar.
Hoje, fuçando por Andanhos, o blog de Liège (http://andanhos.blogspot.com), me deparei com mais uma de suas obras primas, e vou ousar, sem pedir licença a ela, postar um plágio aqui.
Liège fala de uma das maiores vozes que o Brasil ja viu cantar.
Fala de Bethania.
Fala de uma eterna poesia.
De fortes emoções.
Bethania, além de nos brindar com "SONHO IMPOSSÍVEL" ainda nos massacra ao recitar um poema da portuguesa Sophia Andressen.
A letra da música, um verdadeiro soco no estômago, diz assim:

Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar este mundo, cravar este chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão



Agora, meu presente pra vocês, neste inicio de semana.
Um brinde a Liége. Um Brinde a Ana Lewer.
Um brinde às verdadeiras belezas da vida.

COME QUIETO

Tem bloco novo na rua, e vai dar o que falar.

O nome não poderia ser mais sugestivo, porque mineiro é assim,
come quieto mesmo...na surdina, sem estardalhaço.
A apresentação inicial foi na Privilège, numa feijoada em pleno
verão (começa a irreverência por ai) regada a muita cerveja,
alegria e gente de bem com a vida.
Vai sair no sábado que antecede o carnaval.

Diz o refrão do samba:
"Eu quero um beijo e goiabada, por favor,
Doce de coco pra chamar o meu amor,
Eu quero queijo e namorada, tudo certo
Eu sou mineiro acostumado a comer quieto"...

Reencontrei Gabi Inhan depois de muito tempo. Sempre uma alegria encontrá-la.
Encontrei Mateus Ferreira, que o meu celular identifica como "Mateus Top"...com toda justiça, porque o cara é o cara!
Marcaram presença também Marcão (médico que cuidou de mim depois do acidente) e sua esposa Gabi.

Marcão, Gabi, Mateus e Bianca

Mateus achando que sabe...

Minha mega amiga Josy e sua turma esbanjaram alegria e contagiaram a todos. 
Um fim de semana que começou bem na sexta no Bravon, com seu chopp geladíssimo, passou pela feijoada no sábado a tarde, casamento da Patricia (Gestora da Qualidade da Duduxo) no sábado à noite , pelo pedal de domingo na represa, com direito a tchibum, culminando com almoço em familia, com Thanius, Thales e Tchele.
Se fosse melhor que isso estragava!!!


Eu, Patricia, Dani, Ulisses e Josy.




O segundo refrão do samba diz assim:
"Quem come quieto não fala de boca cheia,
Quem não conta vantagem come mais,
Não boto banca, não falo da vida alheia,
Eu sou do mundo, sou Minas Gerais..."

Ha,ha,ha!!!! 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Susto

Julio e Eu

Começar o dia com a notícia de que meu sobrinho Julio Cesar sofrera um acidente de moto.
Nada bom.
As primeiras informações davam conta de que ele teria tido graves lesões na mão direita correndo inclusive risco de perder alguns dedos.
Corri para o hospital.
Ele ainda estava na mesa de cirurgia.
As informações evoluíram.
O risco de perder um dedo ainda existia, mas não parecia tão iminente assim.
Terminada a cirurgia o médico entrou no quarto e nos tranquilizou dizendo que tudo transcorrera bem e, tirando uma pequena possibilidade da circulação sanguínea não se restabelecer em algum dedo, o que certamente levaria a uma perda do mesmo, ele tinha enormes chances de não ter sequelas e retornar com os movimentos normais da mão.
E tudo aconteceu porque um senhor simplesmente parou seu carro bruscamente no meio da avenida independência, sem prévio aviso, porque viu um sinal vermelho de um acesso central fechar. O pior é que esse sinal não tem absolutamente nada a ver com quem sobe a independência. Ele jamais deveria, ou poderia ter parado ali, o sinal não era para ele!
Mas dos males o menor. Tudo não passou de um susto e domingo ele tem alta do hospital.
Em breve estaremos de novo jogando um buraquinho, saboreando um carménère com um belo bacalhau, do jeito que Julio gosta. Inclusive o bacalhau já está reservado aqui em casa.
Vida longa a Cézar!!


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Domingo Fervendo

Tem uma frase que nós bikers costumamos usar: “Montain bike é bom porque é ruim, se fosse pior seria melhor”

Diogo, Julio, PC, Flavio, Eu, Denise e Miguel Giovaninni.

Domingo passado eu pude entender essa frase de fato como ela é.
Foram 54 km debaixo de um sol pra lá de escaldante.
Subidas intermináveis, trilhas com árvores caídas no meio do caminho, lago para nadar, trechos de asfalto, trilhas single track, estradões, descidas radicais...macaquices em árvores e sol, muito sol!

Eu e as macaquices...acho que o sol quente afetou o cérebro!!

Um banho de lago não faz mal a ninguém

Denise e Eu.

A coisa ficou tão preta que em dado momento acabou a água de todo mundo e tivemos que percorrer mais de 5 km a seco.
Dona Maria Helena, numa casinha bem simples na beira da estrada, nos salvou com algumas garrafas de 2 litros de uma água deliciosa e surpreendentemente gelada.
Mais adiante um banho de mangueira de uma água de poço, deliciosamente refrescante!

Eu dando um banho no PC e no Flavio

Saí de casa 08:15h e retornei 16:00h. Foram mais de 7 horas de rolé e o computador da bike marcou 4 horas e 15 minutos em cima da bike pedalando.
Parecia que a cabeça ia ferver. Não havia água que bastasse, nem pra tomar, nem pra jogar na cabeça numa tentativa mais psicológica do que propriamente dito prática, de baixar a temperatura. Quando a água acabou então...
No finalzinho, lá pelos lados do bairro Bandeirantes fechamos o rolé com chave de ouro: Um caminhão de abacaxi à vista. Foi uma festa. Uma daquelas aventuras pra eu me esquecer que já tenho 50 anos. Pura superação


Abacaxi que te quero doce e maduro!