terça-feira, 28 de junho de 2011

Shadows

Minhas sombras me levam onde quero ir...


Foto clicada pelo Thanius há anos atrás, em um de seus costumeiros momentos de inspiração nos cliques. Eu estava do lado.

Foto "subtraída" do blog da minha amiga Liège (http://andanhos.blogspot.com). Pra variar de rara beleza plástica!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Bike, bike e bike...


Há coisas que nos apaixona,
Há aquelas que nos vicia, as que nos alimenta.
Há também aquelas que reúnem tudo isso.
Ser um biker é algo próximo disso.
Trilha da Santinha, ou do Passa Um.
Um misto de vistas deslumbrantes com trilhas técnicas e surreais.
Em alguns pontos o mato alto chega a fechar completamente a trilha.
Conduzimos as bikes sem nem mesmo ver o chão.
O instinto nos guia.
O capim fere as pernas, os galhos espetam os braços.
São marcas da batalha.
O suor farto, mesmo sob o frio cortante, é prova inconteste da superação.
A trilha ficou pra trás, com seus desafios e encantos, como uma velha amiga, que espera de novo,
para breve, mais uma de nossas intrépidas visitas.

Meu xará Wagner Barrigudos e eu! Com a câmera no capacete flagrou belos momentos!

A turma toda. Não dá pra citar nomes, a maioria é novata.

Cadê a trilha??

Feriado (que de fato não é feriado) sugere um pedal. Encontro marcado para as 8:00h no posto de gasolina do parque da Lajinha. Espanto nosso quando vimos que nada menos que 11 bikers apareceram, metade era de uma turma nova, que aderiu ao nosso pedal.
O destino era a trilha da Santinha.
A escolha não poderia ter sido melhor.
As fotos acima não mentem.
Perdeu quem ficou dormindo!


segunda-feira, 20 de junho de 2011

Thiago's Lands

Sábado passei o dia no sitio do Thiago.
Saímos cedo de Juiz de Fora. Às 7 em ponto já estava na porta da casa da Josi pra pegar o Julinho.
Quando chegamos lá o Thiago e o Ton ainda não haviam chegado.
As 9 da manhã abrimos a primeira lata de cerveja, colocamos um dvd da Paula Fernandes, "ligamos" a churrasqueira, pegamos umas varas de pescar (apesar de pesca não ser meu hobbie favorito), como desculpa pra ficar contemplando a lagoa e sua calma.
De repente pedi ao Julinho papel e caneta.
E saiu isso que está aí embaixo.
Valeu Thiagão, pelo dia inesquecível nas terras de Thiago!

                                A varanda

Da varanda emprestada posso ver além de mim mesmo.
O sossego dentro de mim, vez por outra cortado pelos pensamentos, não me deixa disfarçar meus sentimentos.
O cheiro da terra, o sol manso que nasceu com preguiça, o deck ainda molhado pelo orvalho da noite fria, tudo remete a sensações que nem ouso descrever.
Tem ainda a música dela que toca ao fundo e me toca fundo.
A paz impera, o silêncio, de tão quieto, incomoda.
Busco a caneta e meu amigo papel. Preciso urgentemente compartilhar com ele esse momento.
Dádiva! Presente do universo para mim.
O paraíso é aqui mesmo - escrevi!
E sentado aqui, cercado por uma fotografia natural, ouço o vento que roça o mato, que alisa a água da lagoa que se tornou minha amiga...
E consigo ver muito além de mim.
E lá fora, bem fora de mim, a vida segue calma como se eu nem estivesse ali...Mas estou!
Sou testemunha dela, dessa vida emprestada, tal qual a varanda que me acolhe agora,
que me permite ser, simplesmente, feliz...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Pobres moças

Aconteceu hoje em São Paulo um desfile de moda da grife Maria Bonita.
Como de costume no desfile foi possível apreciar as modelos em suas formas esquálidas, em suas expressões vazias e feições fantasmagóricas.
Pobres moças, que em nome de uma beleza estúpida, que poucos conseguem enxergar, se submetem a uma vida sem sentido, onde os ditames da moda criam seres sem vida, com olhares vazios.
Pobres moças que apostam todas as suas fichas em uma carreira que invariavelmente as destruirá.
Tal como no futebol que ilude, onde poucos chegam a ser um Neymar, esse mundo da moda (que moda? alguem usa isso nas ruas??) faz algumas Giseles e uma enormidade de desconhecidas que doam suas vidas na vã esperança de um dia chegar a algum lugar, mesmo que para isso tenham que destruir aquilo que de mais precioso possuem: seus próprios corpos.
Esse mundo sórdido, particular, de poucos, que vive à margem do resto do mundo, que insiste em querer nos convencer de que faz o que é belo, não enxerga nada além dos exorbitantes lucros gerados pela treslouquice dos que alimentam esse delírio insano.


Alguém, em sã consciência, pode dizer que isso é bonito?

Pobre moça, de olhar vazio e distante...