Ja estava atrasado pra chegar no mirante da BR-040. Havíamos marcado 16h, e faltavam menos que 20 minutos para isso. Saí da fábrica e tracei um caminho mentalmente, passando pelo Morro da Glória, Olegário Maciel, Independência, Parque da Lajinha e finalmente a 040.
No ultimo momento decidi virar à direita no trevo que sobe pra UFJF, no final da João Pinheiro.
Uma moça de branco pedia carona logo acima (calma, essa introdução toda não quer dizer que vá levar a um desfecho misterioso, onde a moça de branco era um fantasma e por aí vai...)
Foi então que a moça de branco estendeu o dedão e pediu carona. Achei estranho, porque nessa hora o pessoal tá descendo e não subindo pra Federal. Mas, antes que eu pensasse muito resolvi dar a carona.
Naturalmente que todo caronista se sente na obrigação de bater um papo com o caronante (existe este termo??), até mesmo por uma questão de retribuição, ou simplesmente por educação...sei lá, eu só sei que eles sempre puxam papo. E eu ate gosto disto. Faz-me lembrar de meus tempos de CTU, quando eu andava numa pindaíba dos diabos e vivia pedindo carona na independência junto com o Mario, meu inseparavel companheiro de CTU naquela época.
Papo vai papo vem, descobri que ela - ah! desculpem. Ela tem o nome do título: Luzia, por sinal nome da minha mãe. Bem... descobri que ela estuda Farmácia e que (eis aqui o motivo pelo qual estou blogando sobre a Luiza)...e que estava indo na Federal buscar o carro que "esqueceu" lá!!!
Calma, eu explico. Ela foi de carro pra aula e simplesmente ao sair esqueceu que tinha ido de carro. Ficou pedindo carona um tempão no portão da UF, desceu de carona e ao chegar la embaixo teve a sensação de que estava esquecendo algo..."Está faltando alguma coisa"..."O que poderá ser" "MEU DEUS!!!!!!!!!!!!!!!!!! O CARRO!!!!!!
E pronto, voltamos ao princípio. Ela me pediu carona, papeamos, eu ri até não querer mais, levei-a até a Faculdade de Farmácia, onde estava estacionado o carro e fui para meu compromisso com a Tribuna de Minas, no Mirante da BR040, que queria (A Tribuna), fazer uma reportagem sobre a ida de bike a Arraial do cabo. Eu estava muito mais atrasado agora.
Ao deixar Luiza eu pedi que anotasse o endereço do blog e lhe prometi que iria blogar sobre ela e esse prodígio de esquecimento. Claro que eu a confortei contando como esqueci o Thanius na creche quando ele tinha uns 4 anos de idade...mas isto é história pra uma outra blogagem.
A gente se vê!
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