domingo, 29 de maio de 2011

Domingo diferente

Antes da largada tudo é festa. 
Na foto: Erika, Flavio, Vânia, Cris, Josy, Fred, Leandro, Eu e a princesinha do Max e da Erika e Max de camisa azul. O de camisa branca la atrás eu esqueci o nome.

Nem tudo na vida é pedalar,
e é isso que acho legal nessa nossa turma.
Tem hora de pedalar, de correr, de biritar!
Hoje as bikes tiraram um dia de folga e nos permitiram
fazer aquilo que mais gostamos: estar com os amigos!
A desculpa de hoje foi uma corrida de 6,5 km patrocinada pela Camillo dos Santos.
A largada foi no portão do estádio municipal.
Josy, de cabelo novo, se achando...ha,ha,ha.

Eu, parado há mais de 3 anos com corridas, me aventurei...e não fiz feio não!
Percurso cumprido em 40 minutos a uma velocidade média de 9,9 km/h.

Graças ao frequencímetro emprestado pelo Max que eu pude conferir minha performance.
Prometo treinar e melhorar esse desempenho, quero deixar Leandro e Josy pra trás...he,he,he!
Mas isso na verdade não conta. Não há disputa. O que vale é rever os amigos, respirar aquela atmosfera de vida saudável, superar seus próprios limites, e queimar as cachaças e as picanhas do sábado!
Final de corrida! Olha a pose da filhinha do Max!! Alegria pura! Brigadão domingo!!


Grandes amigos Fred e Cris.

E como costumo dizer: perdeu quem ficou dormindo! 
Mais pra frente tem mais. Eu tô dentro...e você?



segunda-feira, 23 de maio de 2011

Quanto vale?


Quanto vale ter um filho?
Quanto vale poder estar com seu filho?
Quanto vale dividir com seu filho uma paixão por um esporte?
Quanto vale um momento feliz?
Um momento que te realiza,
que te transborda,
que você não consegue mensurar a dimensão?

Ontem Thales voltou às trilhas depois de um ano e meio parado.
E o joguei numa maior roubada.
Encarou logo a trilha da Santinha.
Tinha lugar que não se via a trilha, somente matagal.
Saímos com as pernas marcadas pelo mato, espinhos e moscas.
Mas saímos marcados também pela superação,
pela sensação maravilhosa de ter ido além dos limites.
Isso é pra poucos, e me sinto um sortudo por viver momentos assim.
E com meu filho então...nem se fala.
Isso não tem preço...
Mastercard que o diga!


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Um dia frio

Um dia chuvoso qualquer,
sombrio,
cinza,
frio.
Um domingo por exemplo.
Chuva fina, que molha sem perceber.
Um dia frio, um bom lugar pra ler um livro.
Livro que não foi lido.
O pensamento lá em você.
Eu sem você não vivo.
Um domingo que rolou.
Que não volta mais.
Uma música que nem ouvimos.
Mas que marcou.
O dia ainda é frio.
O pensamento ainda está em você.
O livro descansa na cabeceira.
O pensamento ainda viaja em você.
Você.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Foto




Eu gosto dessa foto.
Ela tem verde. Muito verde.
Ela tem as montanhas e os caminhos das geraes.
Tem uma árvore como moldura, tem um céu azul demais.
Ela mostra o meu cansaço, mas mostra também a superação,
Me coloca no topo do mundo, me faz enxergar onde a visão nem alcança.
Pra essa foto não há distância, não há tempo.
Existe apenas o lugar.
Longe de tudo, longe de todos, menos de mim e dos meus pensamentos.
Nessa foto tem uma sombra legal, tem eu de verde que nem o matagal,
Tem eu olhando pra você, fazendo você me enxergar.
Nessa foto tem estradinha lá embaixo por onde eu passei,
Tem estrada cá em cima onde eu ainda ia passar.
Essa foto tem história, essa foto traz momentos, essa foto é minha amiga,
Me faz viajar nos pensamentos.
Eu gosto dessa foto, do momento que eternizou,
Dos lugares que me levou, das histórias que me deixou contar.
Ahh....e tem cupim pra sentar!

domingo, 8 de maio de 2011

Mãe

Hoje foi um pouco diferente dos anos anteriores.
Aliás, desde que me separei tem sido bem diferente,
mas este ano foi ainda mais.
Não houve aquele tradicional almoço na casa da mãe,
aquele falatório, a bagunça generalizada.
Não houve também o almoço no restaurante,
geralmente sem graça, impessoal, fugaz.
Usamos a velha fórmula do churrasco.
O cenário escolhido foi a casa da Leda, minha irmã.
A escolha foi acertada.
Minha mãe pôde de novo ter a dimensão da familia que criou,
e entre boas picanhas, cervejas geladas, videos de músicas que sempre nos reservam momentos ímpares
e uma ou outra partida de buraco, fomos brindados com uma bela sacada do Julinho, meu sobrinho.
Quando reuniu todos na cozinha e me pediu que lesse alguma coisa eu já adivinhei que algo de muito bom estava por acontecer.
Eu não errei.
Foi difícil segurar as lágrimas quando li aquelas palavras, quando vi várias mães me fitando
e num canto a minha mãe que a tudo ouvia quieta,
talvez concordando com tudo, talvez repassando o filme de sua vida
e de como teria feito surgir aquela familia que agora estava reunida naquela cozinha.
Brindo vocês com o poema de Drummond que li na cozinha.
Um presente de Drummond, um presente do Julinho.

PARA SEMPRE


Por que Deus permite que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite, é tempo sem hora,
luz que não apaga quando sopra o vento e chuva desaba,
veludo escondido na pele enrugada,
água pura, ar puro, puro pensamento.
Morrer acontece com o que é breve e passa sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça, é eternidade.

Por que Deus se lembra - mistério profundo- de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo, baixava uma lei:
Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre junto de seu filho
e ele, velho embora, será pequenino
feito grão de milho.


Minha mãe Luiza, do alto de seus inacreditáveis 84 anos de pura vivência e lucidez!



segunda-feira, 2 de maio de 2011

Saudade

                                Thanius. Dublin, Irlanda. Bem longe da gente.

Saudade é coisa engraçada,
bate de repente, não pede licença pra gente.
Saudade vem de mansinho vai machucando sem sangrar.
Fica pairando sobre nossa cabeça, dispara o coração,
coloca nó na garganta, faz gaguejar.
Insiste em marejar os olhos,
faz pendurar na parede aquela foto que nunca importou tanto.
Saudade é coisa diferente de tudo que a gente sente.
Saudade é saudade, nem dá muito pra explicar.
A gente sente, respira fundo, continua em frente,
abre um sorriso escondido, acanhado,
que se diverte com a lágrima teimosa que sai de dentro da gente.
Saudade, no fundo, é dor gostosa de sentir.
Faz parte da vida da gente.

domingo, 1 de maio de 2011

Represa


Há prazeres que não se descreve, apenas sente-se.
Pedalar pelas trilhas da Represa João Penido aqui em Juiz de Fora é um destes prazeres.
Hoje fez um dia lindo em JF.
O sol convidou pra ir na represa, a gente obedeceu, ela retribuiu.
Alma lavada, espirito renovado, baterias recarregadas.
Que venha mais uma semana. Tiro de letra.