quinta-feira, 16 de junho de 2011

Pobres moças

Aconteceu hoje em São Paulo um desfile de moda da grife Maria Bonita.
Como de costume no desfile foi possível apreciar as modelos em suas formas esquálidas, em suas expressões vazias e feições fantasmagóricas.
Pobres moças, que em nome de uma beleza estúpida, que poucos conseguem enxergar, se submetem a uma vida sem sentido, onde os ditames da moda criam seres sem vida, com olhares vazios.
Pobres moças que apostam todas as suas fichas em uma carreira que invariavelmente as destruirá.
Tal como no futebol que ilude, onde poucos chegam a ser um Neymar, esse mundo da moda (que moda? alguem usa isso nas ruas??) faz algumas Giseles e uma enormidade de desconhecidas que doam suas vidas na vã esperança de um dia chegar a algum lugar, mesmo que para isso tenham que destruir aquilo que de mais precioso possuem: seus próprios corpos.
Esse mundo sórdido, particular, de poucos, que vive à margem do resto do mundo, que insiste em querer nos convencer de que faz o que é belo, não enxerga nada além dos exorbitantes lucros gerados pela treslouquice dos que alimentam esse delírio insano.


Alguém, em sã consciência, pode dizer que isso é bonito?

Pobre moça, de olhar vazio e distante...

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