Sábado passei o dia no sitio do Thiago.
Saímos cedo de Juiz de Fora. Às 7 em ponto já estava na porta da casa da Josi pra pegar o Julinho.
Quando chegamos lá o Thiago e o Ton ainda não haviam chegado.
As 9 da manhã abrimos a primeira lata de cerveja, colocamos um dvd da Paula Fernandes, "ligamos" a churrasqueira, pegamos umas varas de pescar (apesar de pesca não ser meu hobbie favorito), como desculpa pra ficar contemplando a lagoa e sua calma.
De repente pedi ao Julinho papel e caneta.
E saiu isso que está aí embaixo.
Valeu Thiagão, pelo dia inesquecível nas terras de Thiago!
A varanda
Da varanda emprestada posso ver além de mim mesmo.
O sossego dentro de mim, vez por outra cortado pelos pensamentos, não me deixa disfarçar meus sentimentos.
O cheiro da terra, o sol manso que nasceu com preguiça, o deck ainda molhado pelo orvalho da noite fria, tudo remete a sensações que nem ouso descrever.
Tem ainda a música dela que toca ao fundo e me toca fundo.
A paz impera, o silêncio, de tão quieto, incomoda.
Busco a caneta e meu amigo papel. Preciso urgentemente compartilhar com ele esse momento.
Dádiva! Presente do universo para mim.
O paraíso é aqui mesmo - escrevi!
E sentado aqui, cercado por uma fotografia natural, ouço o vento que roça o mato, que alisa a água da lagoa que se tornou minha amiga...
E consigo ver muito além de mim.
E lá fora, bem fora de mim, a vida segue calma como se eu nem estivesse ali...Mas estou!
Sou testemunha dela, dessa vida emprestada, tal qual a varanda que me acolhe agora,
que me permite ser, simplesmente, feliz...
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