sábado, 27 de fevereiro de 2010

Pontes de Madison




Às vezes a vida nos coloca em certas saias justas,
Como rever um filme que você viu há anos e nem se lembrava bem dele,
e o que ele causou a você.
Eu me lembro que em certa época (não me pergunte em que ano que não saberei responder) eu vi um épico do cinema americano.
Nada de carros voando e se chocando nem de perseguições policiais e de heróis que sobem paredes e muito menos bruxos mirins.
Estou falando de um filme onde o que impera é o sentimento e principalmente o dilema que atormenta a todos nós em alguma fase de nossas vidas: eu levo a vida que deveria levar? Eu amo a pessoa certa...ou melhor, eu verdadeiramente amo?
Pontes de Madison, estrelado magnificamente por Meryl Streep e Clint Eastwood, que também o dirige, faz a gente revirar em nossos próprios pensamentos, conceitos e preconceitos.
Faz principalmente que entendamos que somos muito pequenos diante de nossos próprios sentimentos.
Em meio a uma excelente fotografia e uma trilha sonora que inclui o célebre “For all we know” desenvolve-se um drama de rara beleza e sensibilidade.
Certamente você irá se identificar com esse filme, porque ele traz à tona aquilo que está oculto na maioria de nós: um amor verdadeiro, inesperado, sufocante tanto quanto inebriante.
Depois de anos eu me brindei vendo-o novamente hoje, incentivado por minha amiga Ana Lewer.
Faça-o também.
Valerá a pena.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Ressaca



O retorno do carnaval. Um rolé bem mixuruca, apenas pra esticar as pernas. Menos que 20 km...tsc, tsc...muito fraco. Descida do morro do sabão.
 Mas valeu pra não ficar em casa no sofá.


Na foto, Bruno, Thales (não o meu), Eu e Thanius.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Carnaval


Pra uns folia, esperada o ano inteiro, pra outros pescaria, praia, retiro espiritual.
Pra mim vinho tinto, conversa, descanso, pausa, churrasco, cerveja gelada, preguiça na rede e poesia...in una Linea perfetta!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Minha rua


A rua que moro tem sossego.

A rua que moro tem arvore, tem cachorro passeando,

tem pouco carro passando.

A rua que moro é bucólica, é calma, é acolhedora.

Minha rua tem mato na calçada, tem barulho de água que rega o jardim.

Na minha rua tem sombra, não tem sinal de celular, tem sinal de gente que passa e que dá bom dia.

Nessa rua tem casa sim, tem prédios, tem asfalto, tem um lugar.

Na rua que moro o tempo parece passar mais devagar.

Na minha rua tem barulho de cachoeira, tem vizinho legal e que nem conheço.

A minha rua é minha, porque me acolhe, não reclama, não pede nada.

A minha rua é minha amiga, minha sombra, minha via, minha chegada e minha partida.

Ela até tem nome, mas pra mim é apenas amiga.

Vê-me chegar e partir sem nada perguntar. E quando eu volto ela está lá.

Porque é a minha rua. De mais ninguém.

VINHO TINTO

Havia o cálice tinto sobre a mesa.

O aroma exalava alto, lembrava o chocolate que não fora lembrado.

As vozes ao redor foram esquecidas, e ignoradas ficavam longe,

muito longe daquele mundo particular que se criou naquela hora.

Queríamos saber tudo em um tempo curto demais pra tanta coisa,

um tempo que insistia em passar.

Nada importava tanto quanto o instante.

Havia uma sede enorme de saber.

Saber de mim, saber de ti, saber de nós.

Afoitos e desordeiros tropeçávamos nas palavras manchadas de tinto e penetrávamos vagarosamente nos mundos um do outro.

Havia uma atmosfera inebriante do perfume marcante

que não vinha da rosa marcada na pele, mas do aroma carmim, aguçado pelos sentidos, que tornavam o momento raro e único.

Eternizado.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Aline

Quanto lindo é.

Quando surge do nada um imenso ser.

Quão belo é.

Que por trás da cortina da vida haja um ser tão pródigo,

tanto quanto esplêndido.

Uma linha de pensamento, uma Aline de um momento.

Pensamentos que voam, palavras que ressoam... idéias.

Mais um ponto para a vida.

Prazer em conhecê-la.


visite o blog dela: www.alinepacheco.blogsutil.com

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Rolé das porteiras


Amazônia? Não, aqui pertinho. Não conhece? Suba numa bike e venha com a gente
Foto clicada pelo Thanius

Sombra e água fresca.

O nome oficial do rolé não é bem "Rolé da Porteira", eu que inventei, vale como apelido, porque nunca vi tantas porteiras num pedal como o de hoje. Parei de contar na 10ª.
Mas se pensa que isso é ruim, engana-se. Parar para abrir (e depois fechar) as porteiras faz parte do show. Justamente sobre estas pausas que o Leandro fala sempre que nas trilhas de moto o pessoal não tem. Por falar nisso, Leandro faltou hoje. Passou mensagem as 3 da manhã dizendo que estava chegando em casa naquela hora. Não sei se serve como parâmetro, mas o Thanius chegou às 5h da night e estava no pedal (!!).
Parar para abrir e fechar porteira nos dá a oportunidade de aproveitar o visual, tomar uma água, descansar um pouco, contar uns "causos", enfim, as porteiras são essenciais ao rolé.

A vida dos bikers não é só pedalar...Passar riachos...

... pular cerca...ops!

subir barranco...mas justamente isso que dá gosto ao rolé

Há sempre um enquadramento especial para clicar.

O rolé de hoje teve inicio no Mc Donalds. O pessoal atrasou. Eu, Thanius e Bruno (um garoto de 17 anos que está se juntando ao grupo e fez seu primeiro pedal com a gente). Chegaram depois Wagner Barrigudos e David Resende.
Subimos pelo bairro Santa Luzia passamos pelo São Geraldo até chegarmos em Matias Barbosa. Fizemos a volta pela fazenda Santa Paula, voltamos para a estrada e subimos a Graminha.
Ponto final no Carrefour. No total 47 km.
As fotos contam o resto.

Atravessando uma pequena "represa"!

Admirando uma grande represa!

Subida, subida, subida. La atrás o Bruno. Apesar do vigor dos 17 anos é um iniciante. Na subida a opção é empurrar.

A turma, exceto o Thanius que bateu a foto. Eu, David, Bruno e Wagner.

Rolé das porteiras? E nem uma foto de porteira? foi mal...
Perdeu quem não veio. Perdeu quem ficou dormindo.
Bora pedalar!!!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

20.000


Vinte mil acessos no blog.
Primeira postagem em 20 de dezembro de 2008, porem coloquei o contador de acessos apenas em 1° de março de 2009.
São 11 meses. Uma media de 1800 acessos por mês, ou 60 acessos por dia, ou um pouco mais de 2 acessos por hora...nada mal para um bloger iniciante sem muitos assuntos interessantes pra falar.
O legal é que geralmente eu venho aqui pra falar de coisas triviais, do meu dia a dia e de meus amigos, familiares, mas que parece que agradam.
O lema do meu blog diz que eu sou mais um postando coisas sem nexo neste imenso mundo virtual. Mas afinal, o que tem nexo?
Os 20 mil que me digam.

Ana Lewer


Ana Lewer

E viva a internet!
Passados mais de 20 anos eu reencontrei, via internet, uma velha amiga, uma amiga dos tempos da adolescência. Na verdade somos amigos há mais de 30 anos, mas chegamos a nos encontrar logo que eu casei, mas ficou nisso.
Hoje descobri que ela continua morando em Volta Redonda, que continua trabalhando como Assessora de Imprensa e que também, diferentemente de mim, continua casada.
Ainda não sei muitos detalhes, pois nossa comunicação tem sido por etapas e de forma rápida, mas já estamos programando um possível encontro, aqui ou em Volta Redonda, depende da agenda dela, que é apertadíssima.
Apesar de trabalhar com comunicação, Ana (Ana Lewer é o nome dela) não é muito aficcionada por informática e seu orkut é mais pelado do que a careca do Espidião Amim. E como ela, surpreendentemente, também é avessa a fotos não há muitas para postar.
Diferentemente dela eu vivo de fotos e tanto no orkut, quanto aqui no blog, dá pra acompanhar pefeitamente meu dia a dia através das fotos que posto.
Mas, o mais importante foi ter reencontrado essa velha e querida amiga. Essa pessoa fantástica que dividiu coisas lindas comigo na adolescência.
É uma sensação muito gostosa a de rever pessoas tão queridas.
Não vejo a hora de nos reencontramos pessoalmente.

BugBear
Ela me brindou com essa foto acima. Eu mesmo não possuía esta foto. Ela foi tirada na ASE, provavelmente no carnaval de 1977. A gente formava o bloco do BugBear, em livre tradução algo como "bicho papão". As figuras na foto são, da esquerda pra direita: Aguinaldo (hoje trabalha comigo na Duduxo), Norberto irmão do Aguinaldo (nunca mais vi), Eu, Carlos Henrique (continuamos amigos ate hoje e nos vemos regularmente) e Nando (Luiz Fernando Ciribelli, que também continua meu amigo e nos vemos sempre). Naquela época nem existia computador e muito menos máquina digital. Essa foto deve ter sido tirada numa daquelas maquininhas sem vergonha da Kodak. Bons tempos.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Podium


Flavio, Eu, Mauricio e Diheennya.

Visita de Mauricio Gehlen à Duduxo no dia de ontem.
Mauricio é gerente industrial da Podium Alimentos, nossa fornecedora de Polvilho há mais de 8 anos.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Cachoeira




Para uns é Cachoeira do Mirante, para outros simplesmente Cachoeirinha, pra mim é paz de espirito.
Não é nada fácil chegar e muito menos sair de lá. A volta então nem se fala....subidas que não acabam mais. Mas quando se chega lá tudo valeu a pena. Contamos nos dedos as vezes que encontramos alguém por lá. A cachoeira é muito escondida, não é fácil de achar. Além do que é meio difícil de descer até ela.


Leandro em pose de galã....
Thanius se esbaldando
Enfim, eu sinceramente sinto pena de quem ficou dormindo até mais tarde no domingo...
Com certeza até achou que a cama estava mais gostosa, e que era a melhor coisa do mundo.
Sinto decepcioná-lo....Vc não sabe o que perdeu, e o que perde toda vez que a gente vai para o pedal e vc fica por aí...
Eu estarei de novo no próximo domingo, e vc?