Num blog se expressam ideias, se polemiza, discute-se política, imprimem-se opiniões.
Fala-se de tudo um pouco, contam-se histórias, poesias são declamadas e nem sempre importando a rima nem a métrica. Os blogs são talvez, atualmente, a maior expressão da liberdade aliada à tecnologia, onde não há limites, onde não deveriam haver censuras.
Meu blog não é propriamente dito um diário, mesmo porque não posto diariamente, longe disso. Mas é uma espécie de documentário da minha vida, onde, na medida do possível, coloco aquilo que me seja importante, que marque minha vida, para que eu possa no futuro me lembrar, e meus netos verem, o que fui, o que senti, o que passei, o que vivi!
E aos poucos vou deixando impresso aqui pedacinhos da minha história, como imagens estáticas de momentos dinâmicos, como peças de uma obra chamada vida, de uma vida composta de momentos, muitas vezes agradáveis, outras vezes nem tanto, mas que nem por isso deixam de ser vida, e que devem ser evidenciados, não importando o fim que levou, quanto tempo durou... Mas se valeu a pena, aqui tem que estar.
Mas nem todos pensam assim e por isso hoje estou deletando deste espaço uma postagem de momentos que fizeram parte da minha vida, que me foram fortes, intensos e gratificantes, e que, como disse o poeta, “foi infinito enquanto durou”.
Em seu lugar coloco aqui este texto como um protesto aos que não entendem as verdadeiras dimensões do que seja a intensidade de viver. Aos que temem pelos desafios da vida, aos que têm seus horizontes não mais longe que o outro lado da sua própria rua.
"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar." William Shakespeare
"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar." William Shakespeare
Wagner Sarchis
20 de setembro de 2010